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Finanças Pessoais: Arrume Uma Finalidade Para O Dinheiro pt.1

  • Foto do escritor: Felipe Picanço
    Felipe Picanço
  • 5 de set.
  • 5 min de leitura

Bem-vindos à nossa conversa sobre dinheiro. O assunto aqui é simples: quero te ajudar a entender a grana de um jeito fácil, dar um rumo pra ela e te ajudar a ter um futuro mais tranquilo e com o bolso mais cheio. Nós vamos pegar os assuntos de finanças que parecem um bicho de sete cabeças e desvendar um por um, pra você sair daqui sabendo o que fazer na prática. E pode confiar: tudo o que eu vou te contar não é achismo, é coisa estudada e testada na vida real. 


Pra começar, vamos desvendar uma pergunta que todo mundo faz: "Dinheiro compra felicidade?". Tem gente que diz que sim, tem gente que diz que não. E a verdade é que os estudos mostram um pouco de cada. Tem pesquisa que fala que ter mais grana não te deixa mais feliz, outras, dizem que sim. E tem pesquisas que são mais profundas: elas mostram que a felicidade até aumenta com o dinheiro, mas só até um certo ponto. É como encher um copo d'água: a felicidade enche, enche, mas uma hora transborda e não adianta colocar mais. É importante também destacar que a forma como o dinheiro chega também faz diferença. Ganhar mais de R$2 mil quando você já ganha R$5 mil é uma festa. Mas quando você já ganha R$20 mil, esses mesmos R$2 mil extras já não fazem a mesma diferença. No fim das contas, a gente chegou à conclusão que dinheiro até traz felicidade, mas só se você souber pra que quer esse dinheiro e o valor que ele tem pra você, ou seja, dar propósito a ele. Ele precisa ser como um carro: te leva pra onde você quiser, mas só se você tiver um destino.


Agora, vamos falar para que serve o seu dinheiro. Ele não pode ser só pra gastar, beleza? Se a gente usa a grana só pra comprar as coisas e não pensar no futuro, é como viver numa esteira: a gente corre, corre, mas não sai do lugar. A ideia é fazer seu dinheiro trabalhar para você. É guardar um pouco para construir um patrimônio, um "pé de meia" de respeito. Seu dinheiro precisa ser uma semente, não uma folha seca que o vento leva. O grande sonho, a meta final, é a tal da Independência Financeira. É quando você não precisa mais se preocupar tanto com a grana, porque ela já se vira sozinha.


Para chegar nessa liberdade, a gente precisa ir subindo degrau por degrau. O primeiro e mais importante passo é montar a sua Reserva de Emergência. Pense nela como um "plano B" para a sua vida financeira. É um dinheiro guardado que só serve pra uma coisa: te salvar em caso de aperto. Se você perder o emprego, se a renda cair por causa de uma doença, ou se o mundo virar de cabeça pra baixo (tipo uma pandemia), essa reserva é seu salva-vidas. É como o kit de primeiros socorros da sua casa: você torce pra nunca usar, mas se precisar, ele tá lá pra te ajudar. Depois que essa "bóia" estiver bem cheia, aí sim, você pode começar a investir para fazer sua grana crescer ainda mais. Um passo de cada vez.


O segredo para ter mais liberdade é a renda passiva. Pense assim: tem a grana que você ganha suando a camisa, trabalhando todo dia, que é a renda ativa, tipo seu salário ou o que você ganha como autônomo, e tem a renda passiva, que é o dinheiro que "trabalha sozinho" pra você, tipo os juros que seu dinheiro rende no banco ou o que você ganha de aluguel de um imóvel. A ideia é fazer o dinheiro que você guardou gerar mais dinheiro, como uma galinha de ovos de ouro. Se você tem R$10.000 investidos, pode ser que ele te dê R$50 ou R$100 por mês. Parece pouco? Mas já dá pra pagar a conta do celular! Se você juntar R$50.000, essa "galinha" já pode botar uns R$250 por mês, que talvez seja o valor da sua conta de luz. O legal da renda passiva é que ela paga suas contas enquanto você continua ganhando seu salário. É o seu dinheiro botando ovos. E ver essa grana crescendo, como uma bola de neve, é uma motivação e tanto.


Lá na frente, tem o grande prêmio: a aposentadoria! Não aquela do INSS que mal dá pra nada, mas uma aposentadoria com liberdade de verdade. Conforme seu "pé de meia" cresce – de R$10 mil, pra R$50 mil, R$100 mil e muito mais – você se aproxima desse sonho. Chegar nos R$100 mil, por exemplo, já é um marco! Essa grana pode te render de R$500 a R$1.000 por mês de renda passiva, o que já ajuda bastante a pagar as contas. A liberdade aqui é não depender de ninguém: nem de filho, nem de empresa, nem só do INSS. Para planejar isso direito, você precisa se perguntar: "Quanto de grana eu quero ter por mês quando parar de trabalhar?", "Com quantos anos eu quero me aposentar?" e "Por quanto tempo eu acho que vou precisar dessa grana?" (lembre que a gente está vivendo cada vez mais!). É bom fazer planos para o melhor cenário, para o pior e para o meio-termo, pra ter certeza que seu dinheiro vai dar pro gasto e você não vai precisar voltar a trabalhar quando estiver velhinho. É construir um castelo para a sua velhice, com fundos bem reforçados.


Além de falar de grana, a gente precisa falar de algo super importante: sua saúde! Mas não é só a do corpo, não. É a saúde da mente e a saúde do bolso. Pense nelas como as pernas de um banquinho: se uma quebra, o banco cai. Para ter uma vida boa de verdade, as pernas precisam estar firmes. Isso significa que você precisa usar parte do seu dinheiro para cuidar de si, seja na academia ou fazendo terapia. Sabe aqueles interruptores de luz? A gente tem que se esforçar para manter os três interruptores da saúde (dinheiro, mente e corpo) sempre ligados. Afinal, se o dinheiro aperta, a cabeça pira, e se a cabeça não está boa, o dinheiro também não rende. É um ciclo. Mas, nem todos os "interruptores" da vida podem ficar ligados ao mesmo tempo. Não dá pra ter tudo: viagem de luxo, mil cursos, todas as contas pagas, roupas novas toda hora... Se ligar tudo, sua casa vai dar curto-circuito. A vida não é um jogo de "ou isso, ou aquilo". Você não precisa escolher entre ter grana ou ser feliz. Dá pra ter os dois! Sim, você vai gastar com viagens e com as coisas que te fazem feliz. A ideia é trocar a palavra "felicidade" por "bem-estar", porque o bem-estar é mais fácil de sentir e de ver no dia a dia, e o dinheiro ajuda muito nisso.


Para fechar a conta, o grande poder de arrumar a vida financeira está nas pequenas mudanças. Quando você dá um rumo para sua grana e cuida bem dela, ela vira uma ferramenta poderosa para você viver melhor. Largar a mania de só gastar e começar a planejar o bolso é o caminho. Aquelas pequenas economias, feitas todo mês, viram um "bolão" lá na frente! Isso porque os juros compostos (o famoso "juros sobre juros") fazem sua grana crescer sozinha, como uma bola de neve que desce a montanha e fica gigante. Em vez de ficar só pagando juros pro banco (no empréstimo, no cartão), faça o seu dinheiro receber juros.


Comece hoje mesmo a sonhar com o futuro, a colocar as contas no papel e a dar um sentido para cada centavo. Sua relação com o dinheiro vai mudar, e você vai ter um futuro com muito mais liberdade e grana no bolso. 


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