Resenha: A Psicologia Financeira, de Morgan Housel
- Felipe Picanço
- 20 de abr.
- 2 min de leitura
Antes de ler A Psicologia Financeira, do Morgan Housel, eu já tinha lido vários livros sobre finanças. Então, sinceramente, não esperava muita novidade. Achei que fosse ser mais do mesmo, com aquele papo de sempre sobre orçamento, investimentos de longo prazo, cortar gastos supérfluos, essas coisas. Mas o livro me surpreendeu. Hoje, se eu pudesse indicar os livros de cabeceira ou top livros que explicam meu trabalho, ele estaria incluído.
O que mais me chamou a atenção foi como o autor consegue sair do óbvio, trazendo exemplos e analogias bem diferentes do que costumo ver nesse tipo de leitura. Em vez de focar só em números, ele fala de comportamento, decisões do dia a dia, histórias reais e até reflexões sobre ego, inveja, paciência e sorte. Isso tudo faz com que a leitura seja muito mais envolvente.
A forma como ele mistura psicologia com finanças é tão fluida que, em vários momentos, ele não aborda o assunto com o viés impositivo, e sim, exemplificativo. Então, ele não tenta impor um caminho certo, mas mostra como cada pessoa tem sua própria história financeira, com base nas experiências e no contexto em que cresceu. Isso ajuda muito a entender por que cada um age de forma diferente com o dinheiro. Era mais como uma conversa boa e cheia de insights.
No fim, o que me atraiu foi essa habilidade do autor de tornar um tema tão técnico em algo acessível, prático.
Por fim, deixo algumas frases que ficaram comigo depois da leitura:
“Fazer bem com o dinheiro tem mais a ver com comportamento do que com inteligência.”
“Poupar é a diferença entre o seu ego e o que realmente você precisa.”
“Não se trata de ganhar o máximo possível, e sim de sobreviver o suficiente para deixar que o tempo trabalhe a seu favor.”
Até a próxima resenha!
Abs, Felipe Picanço, CGA



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